sexta-feira, 25 de junho de 2010

...

E sob a mesa de um café,
Uns goles de vinho...
Acomete-nos a embriaguez:
Os olhos turvos,as mãos que adormecem,
A boca que se contrai e intimida,
O liquido da percepção das coisas...
O liquido da sensibilidade extrema.
Não é que a razão se esvai
O sentir é que se sobrepõe,aguçado,atraves dos sentidos que se multiplicam,qual flor em solo fértil.
Olha-se de dentro para fora
E olha-se para fora com vontade.
Transcende-se a matéria,
Ri-se da própria miseria,é como esta fora de si.
E na sinstesia entre o cheiro e o paladar dos gestos tropegos e conscientes fala avozes baixas as palavras,o Silêncio...


Amanda Braga

2 comentários:

Washington Machado disse...

Muito interessante os versos! Singulares! Unicos e veríssimos...
e o momento é nostálgico! rsrs...ourrh

Julio disse...

Você encarnou bem a Poetisa, hein... e salve a ambrosia dos deuses, o vinho!