terça-feira, 29 de junho de 2010

De uma observação da morte...

E como se um antro de insensibilidade me tomasse
Larguei a pena como quem veste as calças...
E me ponho a pensar no fim,esquecendo o passado.
O fim que é sempre triste e o meu futuro,
Quero esta pronta para ele,forte e indiferente,talvez assim a dor me seja amena
E de tão pequena,que nada eu me torne...


Amanda Braga.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

...

Da matéria o mesmo substrato a morte e a vida.O átomo,o constituinte universal a mistificar esta antítese abstrata concreta...
Da matéria o sumo da realidade,da crueldade,da gentileza,a ilusão...
Da matéria que a folha traga e traduz, as incertezas...
Da matéria que se explica por osmose dentro de suas relatividades,polivalências...
Da matéria à matéria,um infinito,cheio de utopias e flores brancas...


Amanda Braga

Poema...

Do sentir a percepção,
Rimas...
Poucos versos
E unas gotas de orgulho...

Amanda Braga

sexta-feira, 25 de junho de 2010

...

E sob a mesa de um café,
Uns goles de vinho...
Acomete-nos a embriaguez:
Os olhos turvos,as mãos que adormecem,
A boca que se contrai e intimida,
O liquido da percepção das coisas...
O liquido da sensibilidade extrema.
Não é que a razão se esvai
O sentir é que se sobrepõe,aguçado,atraves dos sentidos que se multiplicam,qual flor em solo fértil.
Olha-se de dentro para fora
E olha-se para fora com vontade.
Transcende-se a matéria,
Ri-se da própria miseria,é como esta fora de si.
E na sinstesia entre o cheiro e o paladar dos gestos tropegos e conscientes fala avozes baixas as palavras,o Silêncio...


Amanda Braga