quarta-feira, 27 de outubro de 2010

O SENTIDO PARA OS SENTIDOS...

Levo comigo o silêncio, algumas observações, umas idéias desencontradas... E um amor que é maior que própria vida...
Das lágriams da morte inteira, chorei semana passada, para viver o todo que existe e retornar aos versos, a poesia, que é o existir em sumo.
Nos meus pecados estão as minhas verdades;
Nos meus meus olhos aminha história
Entre os meus dedos e escorrendo pela minha boca, uma faca de dois gumes cortantes e severos...
A minha prosa é prolixa e os meus versos livres... De sentidos... De rimas...
São o negro do azul celeste...
Não sou clara, nunca hei de ser, não sei ser. Estou todos os dias na minha promiscuidade de Eus, de formas e construções indiretas, de absorver e sentir os gestos, os olhares, as palavras e a partir do mundo ser um outro sentido, expressar outra vida que não as banais. Existir nos sentidos, esquecer a matéria, ser... Descalça, despida do que por ventura há de encobrir minha palavra...

Amanda Braga.