domingo, 4 de abril de 2010

"sem titulo"

São as despedidas tristes sempre.
E depois da partida o vazio existe,
Seco...
Escuro...
Vago...
E cheio de silêncio...
À partida o abstrato, e mais nada...

Amanda Braga .

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Femme

As mulheres que me percorrem a face

Silenciosas e dissolutas, por vezes vorazes,

Sensíveis ou indiferentes e perenemente sedentas...

Todas reféns,do desejo.

Senhoras ou moças

Almejantes por natureza,

Magnólias da vida,são abismos,céus,incertezas...

Mas do que fêmeas,têm na anima dos olhos a lince de uma águia

e no seu sentir estourado de cor, cheiro ,sabores e tato

O infinito e um entregar-se a tudo por inteiro...

Amanda Braga .

Pasquim...

E ao rogar aos céus de olhos baixosSegue...
O homem cego de caminho partidos...
Vitima de si mesmo,refém das próprias dores,Um parricida!
Nascido em 70,mas nem metade foi do que a década era.
Estava simplesmente,vago,vazio e reprodutivo fértil.
Suas noites eram de só tolices, os dias de pilherias e mentiras mal fadadas,
Sendo as tardes de sonambulismo, diversões fúteis e tédio.
Nem sonhar se que ousava estava a nada, á disseminar-se ,apenas.
Na solidão de suas putas tristes..

Amanda Braga