Da matéria o mesmo substrato a morte e a vida.O átomo,o constituinte universal a mistificar esta antítese abstrata concreta...
Da matéria o sumo da realidade,da crueldade,da gentileza,a ilusão...
Da matéria que a folha traga e traduz, as incertezas...
Da matéria que se explica por osmose dentro de suas relatividades,polivalências...
Da matéria à matéria,um infinito,cheio de utopias e flores brancas...
Amanda Braga
2 comentários:
Isto é o que somos, nada mais.
Flores brancas... Somos da mesma matéria! E o carbono do lápis que escreve o poema e que compõe o diamante é também matéria de nós.
E da matéria inanimada à matéria animada a conexão prosopopeica da poesia. Muito bom o poema!
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