domingo, 28 de fevereiro de 2010

A outra

Entre o pacato de sua parte e as insânias de seus inteiros
Ecoam as lágrimas escorrem seus gritos...

A outra esta prostrada ao recato e a qualquer prendimento vão e insigno.
Vendeu-se por impotência e pura demência,
Enclausurou-se nos sentires e fulgores a troco de sensações,felicidades efêmeras e ilusórias...
Deu-se, e se sentia menos sua, nessas horas.

Vestiu-se de máscaras,embriagou-se essência e se escondeu...
E escondida compôs a sua canção de partida.Foi inteira para si e para alguns também,aos outros foi silêncio...escuridão...nada além de matéria.
Niilismo e desprezo...

Amanda Braga

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