domingo, 28 de fevereiro de 2010

Dos sintomas do desejo...

A boca entre aberta a meia tarde.
Meus braços já descaços na varanda...
Teus olhos vi morrendo na janela.
Na tez,derrelição a sanidade...
Da voz entrando oca ao meu ouvido,
Das mãos escapa a dor,desejo incerto.
Do peito batendo em frêmito distraído,O vão da escada escuro,segredo certo.
Os ditos fênecidos,
A noite esperta...
Memoria que ja me falha.-culpado o tempo!
E insiste aquele instinto amarrotado,
Tingido de carmin,vermelho e sangue...

Amanda Braga.

Nenhum comentário: