quarta-feira, 14 de julho de 2010

DO SILÊNCIO...

A meus olhos parados e a minha boca muda:
O hibridismo...A passagem das horas...O niilismo... E o ocaso da noite.
Parou para sentir o negro e a voz baixa...

- O silêncio que é grito e incomoda,mas cômodo aos meus ouvidos e a minha alma inquieta...
- O silêncio da sala cheia de gente e vázia de mim;
- O silêncio que é uma rosa vermelha e intensa onde se escondem os desejos e as quimeras...
- O silêncio do claro e escuro e das constelações intimas...
- Os silêncios dos meus ouvidos que se repete e repete frenéticamente em seus diários idilios...
- O silêncio das minhas mãos dos outros;
- O silêncio da minha perplexia;
- O silêncio meu de todo dia,no qual meus olhos falam a tua boca vázia...

Amanda Braga

3 comentários:

Washington Machado disse...

Do silêncio, a voz ecoante! Este é um poema que ultrapassa a lógica comum e invade o "silêncio" com suas dicotomias. Sempre bons versos! Proposta muito singular! Muito bom, Amanda!

Anônimo disse...

Interessante. Ótimo para recitar.

Anônimo disse...

"vázia"